domingo, 30 de dezembro de 2007

Conjugação do presente do indicativo do verbo detestar banalidades

Eu detesto banalidades
Tu detestas banalidades
Ele detesta banalidades
Nós detestamos banalidades
Vós detestais banalidades
Eles detestam banalidades

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Conto de Natal

Certo homem, levantou-se pela manhã para mais um dia de trabalho.
Ao chegar à casa-de-banho verificou que não tinha água para se lavar nem fazer a barba, tendo verificado de seguida que, de facto, tinha sido cortado o abastecimento por facturas não pagas, o que muito o surpreendeu, já que por várias vezes tinha avisado a companhia que as facturas estavam a ser dirigidas para uma morada errada, porque a menina da companhia tinha sido incompetente e se tinha enganado a introduzir a morada da sua casa no sistema informático da empresa distribuidora de água canalizada.
Dirigiu-se então para a cozinha para tomar o pequeno-almoço; o que não pode fazer porque tinha deixado a porta do frigorífico aberta e o leite tinha-se estragado depois de uma noite à temperatura ambiente.
Foi já irritado que se meteu no elevador e se dirigiu ao carro estacionado na rua para se dirigir para o trabalho.
O homem não queria acreditar no que viu. O lugar onde deixava o carro todos os dias estava vazio. Aparentemente tinha sido roubado! Dirigiu-se ao posto da polícia mais próximo para participar o desaparecimento e, com estes contratempos todos, chegou tardíssimo ao trabalho.
Foi despedido. O patrão estava furioso com o facto de ele ter chegado atrasado, mal vestido e a cheirar mal, logo naquele dia em que havia tantos assuntos importantes para tratar, tantas reuniões importantes para realizar. Ele ainda tentou argumentar, justificar-se com os acontecimentos desse dia, mas o patrão não estava pelos ajustes e mandou-o sair da empresa, alegando que o fazia com justa causa.
Foi um farrapo humano que chegou a casa ao fim do dia e encontrou, em cima da mesa da sala, uma carta da mulher a dizer que o abandonava e que levava os filhos, porque tinha encontrado o amor da vida dela na pessoa de um colega de trabalho de lá do banco, sempre tão simpático, bonito, atencioso e abastado.
Por momentos pensou no suícidio, e foi maquinalmente que saiu de casa e se dirigiu ao bar do costume onde bebeu, bebeu, e bebeu para esquecer aquele dia, aquela vida, a mulher, toda a gente. Naquele dia aquele homem bebeu para morrer.
Quando o bar fechou as portas, e o homem foi mandado para a rua como um fardo que se manda para longe, a noite ía já escura e na rua quase não havia movimento. O homem levou algum tempo até conseguir recobrar um pouco os sentidos e foi com dificuldade que destinguiu um vulto de um homem alto à sua sua frente que o mirava com atenção.
- Credo! Estás bêbado como um cacho! - disse o homem.
O outro mal conseguia articular as palavras.
- Sim... acho que bebi demais... Quem és tu?
- Eu? Não me reconheces? É Natal meu filho. E eu sou o Pai Natal!
O homem tentou focar a figura vermelha que tinha à sua frente.
- O Pai Natal! O Pai Natal! Só tu me poderias ajudar!...
- Ajudar-te? Então?
- Hoje tive o pior dia da minha vida. Roubaram-me o carro, perdi o emprego. A minha mulher fugiu com outro... Dá-me de novo as coisas que perdi!
- Dou-te as coisas que perdestes?
- Sim! Dá-me de novo as coisas que perdi! E a alegria que já não tenho!
O Pai Natal olhou em redor pensativo. E depois lá tomou uma decisão.
- Tudo bem. Eu farei isso. Mas em troca vais-me fazer aqui e agora uma mamada...
O outro nem pensou. Ao saber que podia ter as coisas de volta esclamou.
- Uma mamada! Mil! Por isso faria mil, Pai Natal!
- Óptimo! Então faz-me uma daquelas em que a glande fica apertada entre as amígdalas, e depois estimulas com movimentos de contracção da garganta...
E foi assim que começou a chupar desordenadamente o mastro do Pai Natal. Passado uns minutos, resolveu perguntar:
- Diz-me como vai ser, Pai Natal. Amanhã vou acordar como se nada se tivesse passado?
O Pai Natal olhou para baixo. Hesitou um segundo e perguntou:
- Que idade tens tu meu amigo?
- Eu? Eu tenho quarenta e um anos feitos!
- E com essa idade ainda acreditas no Pai Natal?

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Elogios duvidosos

"Tu és um diamante em bruto, quando fores lapidado vais ser um jogador do caneco!"

Comentário relativo a certo jogador de dardos que atira as setas como um pastor atira pedras e quase destroi o alvo electrónico e frágil.


"Eu ouvi-vos com muito interesse, mas como estava cansado não aguentei muito tempo na sala. De qualquer maneira achei que vocês tocam umas coisas interessante, embora ache que vocês devem reformular e tornar coerente o repertório. Acho que vocês têm uma enorme margem de progressão!"

Relativamente a uns rapazes que andam nos bares a tocar ao vivo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Mais coisas boas

THE UNIVERSE SONG, from Monty Python's THE MEANING OF LIFE


Whenever life gets you down, Mrs. Brown, and things seem hard
or tough.
and people are stupid, obnoxious or daft,
and you feel that you've had quite enouuuuuuuuugh...

Just remember that your standing on a planet that's evolving,
and revolving at nine hundred miles an hour...
That's orbiting at ninety miles a second, so it's reckoned,
the sun that is the source of all our power.
The sun and you and me, and all the stars that we can see,
are moving at a million miles a day.
in an outer spiral-arm at forty thousand miles an hour
of the galaxy we call the Milky Way.

Our galaxy itself contains a hundred billion stars,
it's a hundred thousand lightyears side to side.
It bulges in the middle, sixteen thousand lightyears thick,
but out by us it's just three thousand lightyears wide.
We're thirty thousand lightyears from galactic central point,
we go 'round every two hundred million years.
And our galaxy is only one of millions of billions,
in this amazing and expanding universe.

The universe itself keeps on expanding and expanding,
in all of the directions it can whiz.
As fast as it can go, that's the speed of light you know;
twelve million miles a minute, that's the fastest speed there is.
So remember when your feeling very small and insecure,
how amazingly unlikely is your birth,
and pray that there's intelligent life somewhere up in space,
'cause there's bugger-all down here on earth!


http://www.youtube.com/watch?v=JWVshkVF0SY


Nota para quem não conhece a história:

Certo homem, movido pelo seu desejo de ajudar os outros, inscreveu-se num banco de doação de orgãos. Devido a isso, certo dia bateram-lhe à porta dois magarefes com o propósito de lhe tirar o fígado. O homem não queria doar o fígado, mas foi obrigado por ser detentor de um cartão de doador de orgãos.

Enquanto um dos magarefes procedia à extracção, o outro falava calmamente na cozinha com a mulher da vítíma, tentando persuadi-la a doar o fígado também. Como ela estava indecisa, aparece este estranho cantor que lhe canta o quão grande e complexo é o Universo, de tal forma que ela, esmagada pela evidência da sua pequenez e insignificância perante a grandeza e complexidade das galáxias, se deixa convencer plácidamente a ser sacrificada também.