quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A caixa de Pandora

Muitas vezes sofremos, por causa de problemas que não conseguimos identificar, as nossas acções ficam alteradas, e as nossas capacidades diminuídas.

Perdemos tempo a tentar encontrar o problema que nos afecta. Depois de identificarmos um problema somos levados a pensar que o problema nem é bem aquele, mas sim outro mais antigo e anterior, ou outro completamente diferente. E, há medida que pensamos e revemos as coisas, não conseguimos identificar problema nenhum; limitamo-nos a rever todas as coisas más pelas quais já passámos. E sofremos muito.

Às vezes temos a sorte de encontrar alguém que nos abre os olhos e nos faz ver que o cérebro é uma caixa de Pandora. O “problema” não é nenhuma coisa em particular, algo que nos tenha acontecido. O problema é que a caixa de Pandora está aberta, e tem de ser fechada. As coisas antigas não se resolvem, esquecem-se.

Curiosamente, e sendo estes princípios fáceis de entender, o senhor P. foi confrontado com esta realidade num dia da semana. No dia seguinte telefona-lhe uma pessoa amiga a sofrer com certas coisas que lhe aconteceram, a pedir ajuda e conselhos. E a coisa deve ser verdade, porque o único bom conselho e que ele teve para lhe dar foi que esquecesse tudo, que fechasse a caixa, que só então poderia andar para a frente.

Sem comentários: