terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mulheres...

Até ali não tinha acontecido nada. Tinhamos ido jantar e, ao voltar para casa, parámos o carro num sítio recatado para fumar um cigarro antes de a levar a casa.
Como o momento se proporcionava resolvi arriscar.
- Sabes... Desde que te conheci sempre tive uma vontade enorme de curtir contigo...
A G... olhou-me assim de esguelha, meio receosa, meio curiosa, a ver o que iria sair dali.
Continuei.
- Não é que esteja apaixonado por ti, não é isso - enquanto ela acentia com a cabeça e murmurava qualquer coisa como "ainda bem... porque eu também não estou..." - mas essa tua maneira... esse teu corpo...
E continuei mais um pouco em que me esforcei por descrever, de uma forma simpática mas expressiva, o que achava do corpo dela, das mamas, das ancas, de como ela é gira...
Como se manteve em silêncio senti-me impelido a tentar uma aproximação e roubar-lhe um beijo.
Fui liminarmente impedido! Dizia que não! Que não estava ali para isso, que quase não nos conhecíamos, enquanto se ria dos meus esforços. Ainda insisti mais um bocado mas, como não vi resultados, acabei por abrandar a pressão. Fumámos mais um cigarro e levei-a até casa. Aliás, levei-a até um lugar escuro perto de casa, para não darmos nas vistas. E assim ficámos...
Na noite do dia seguinte ligou-me.
- Oi Peter! Estou aqui no centro, vim à cidade. Queres vir tomar café?
Eu estava já de pijama e não me apetecia sair.
- Eh pá... não sei... Não me apetecia sair... Estou já de pijama... Estava a pensar ficar por aqui...
- Não me digas que me vais deixar aqui sozinha! Uma rapariga séria como eu! - dizia ela a rir.
- Se calhar vai ter de ser...
Fez-se uma pausa, e depois continuou...
- Então agora vou sair sozinha? Isso tem algum jeito? E se eu passasse aí por tua casa?
- Passa... Tenho aí café se quiseres... E tenho também um filme para vermos se te apetecer...
- Está bem! Beijinho então. Dez minutos e estou aí...

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