Nesses primeiros meses em Douglas, a minha mãe passou por um processo de habituação que nem sempre foi fácil.
Era a vida de casada, com as suas novas responsabilidades.
De uma maneira geral agradava-lhe o homem com quem tinha casado, era trabalhador e parecia honesto.
Mas havia pequenas coisas que não lhe agradavam muito, como o hábito irritante que ele tinha de a apalpar nas missas de domingo e as longas séries de arrotos que ele cultivava nos minutos antes de dormir. "É por causa do refluxo gástrico...", dizia ele, até que mais calmo e confiante se deitava para o lado esquerdo e adormecia.
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