Depois de passar muitos anos de estudo, observação e experimentação das coisas, um certo cientista tinha formado um conjunto de equações que, resolvidas em conjunto, deveriam fornecer o modelo teórico e perfeito para descrever certo fenómeno.
Mas alguma coisa estava errada, alguma coisa faltava ali, uma equação qualquer para completar o sistema.
Muitas noites passou em claro, bebeu muitos cafés, fumou muitos cigarros, pensou muito. O que lhe faltava devia estar por aí em algum lado, mas não estava capaz de ver o que era.
Foi numa conversa com um estudante que a solução apareceu. Essa pessoa fez-lhe notar que estava de facto impressionado com a elegância e profundidade daquelas equações belas e originais, mas que não estava a encontrar ali a equação básica que lhe tinham ensinado como sendo fundamental, porque representa certa lei da natureza à qual não é suposto fugir.
Claro que sim, “que estupidez a minha!”, pensou o cientista; o que lhe faltava era o princípio de tudo, o que lhe tinham ensinado na escola há muito tempo atrás.
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